Edifícios Energia Zero & evitar as AlteraÇÕes climÁticas
Os edifícios tradicionais são o problema; Edifícios Energia Zero são a solução.
É mais do que um slogan. Uma parte maior dos nossos problemas ambientais – relacionados com as emissões de gases de estufa – pode ser resolvida através de Edifícios Energia Zero.
Os edifícios são os maiores responsáveis pelas emissões de CO2 e gases de estufa, mais do que o setor industrial ou o dos transportes. Eles consomem cerca de 40% da energia produzida no mundo: 70% da eletricidade, em muitos países, e mais de 30% do gás natural.
De acordo com a EIA (2012) os edifícios são responsáveis – à escala mundial - por 36.861 milhões de toneladas de CO2 por dia (direta e indiretamente), ou seja, cerca de 415 toneladas por segundo.
E não tem que ser assim. Os Edifícios Energia Zero são uma solução que não envolve qualquer viragem tecnológica, nem custos exorbitantes. Eles pagam-se a si mesmos, em poucos anos, por via de poupanças energéticas e da energia renovável que produzem. EEZ = Emissões Zero de CO2.
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Solução para evitar o desastre climático
Os edifícios Energia Zero são um elemento fundamental – em certo sentido, o mais importante de todos os elementos em causa – para evitar a mudança climática em curso.
Os edifícios Energia Zero são construídos para produzir pelo menos o equivalente à energia que consomem, numa base anual.
Além disso, a sua construção em massa, libertará grandes quantidades de eletricidade para a futura rede elétrica de transportes e para a indústria. É outro dos grandes objetivos dos EEZ.
Melhor ainda, as casas, escolas e outros edifícios construídos segundos os padrões dos EEZ poderão produzir mais energia do que aquela que consomem, ou seja, poderão fornecer uma parte significativa das necessidades energéticas dos outros setores de atividade económica.
Milhões de Edifícios Energia Zero permitirão a desativação de milhares de centrais a carvão e nucleares, mundo fora. Milhões de edifícios Energia Zero poderão facultar uma larga parte da energia necessária à indústria e aos transportes.
E isso é algo que não colide no imediato com a gestão das nossas redes elétricas, nem envolve problemas insuperáveis de custos. A eletricidade renovável de origem solar é competitiva com a eletricidade de origem fóssil, em grandes projetos.
Ver: Como baixar os custos da energia solar
Porquê Edifícios Energia Zero?
Porque estamos a destruir os equilíbrios climáticos.
Porque as emissões mundiais de CO2 provenientes do consumo de energia ascendem a 2.76.934 milhões de toneladas por mês.
Porque os edifícios são responsáveis por cerca de 40% dessas emissões.
Porque os edifícios são responsáveis por cerca de 424 toneladas de CO2 por segundo.
Porque os edifícios podem ser Energia Zero (EEZ)
Porque EEZ estão ao nosso alcance.
Porque os EEZ são mais confortáveis e saudáveis.
Porque o seu custo inicial mais alto podem ser facilmente recuperados com as poupanças e a produção de energia.
Construção de Edifícios Energia Zero
A construção de edifícios Energia Zero não envolve qualquer viragem tecnológica substantiva. É errado pensar-se os EEZ como uma realidade futurística e distante.
A tecnologia EEZ já existe, e envolve muito simplesmente janelas e portas exteriores altamente eficientes e bem dimensionadas e colocadas, altos níveis de isolamento térmico em todo o envelope do edifícios, iluminação eficiente, desenho rigoroso da configuração e do exterior e layout do edifício, adequada exposição solar (ou exposição às brisas)... e, claro está, sistemas de produção renovável de energia (fotovoltaico, solar térmico, geotérmico ou outra…).
Edifícios obedecendo a padrões rigorosos de eficiência energética poderão reduzir as necessidades em eletricidade para níveis bastante reduzidos, e não exigem sistemas de energia renovável demasiado grandes e caros. Sobretudo se os edifícios forem integrados em projetos mais vastos de modo a se beneficiar de economias de escala (reduções de custos associadas à instalação e construção em série).
O problema da construção em massa de Edifícios Energia Zero é basicamente organizacional, logístico e financeiro.
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