O Brasil estÁ no top mundial das energias renovÁveis
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Comentários adicionais:
- O Brasil apresenta de facto uma situação ímpar em matéria de produção de energia e de impacto ambiental dessa mesma produção. Grande parte da energia brasileira é de origem renovável, graças sobretudo à grande importância da eletricidade de origem hídrica.
- Por outro lado, o peso dos derivados do petróleo (5%) no consumo energético nacional é muito baixo comparativamente à generalidade dos demais países, e o peso das formas de energia de baixo conteúdo de carbono (etanol e gás) razoável e estratégicamente justificável - o que também são pontos fortes do mix-energético brasileiro.
- Mas permanecem grandes interrogações em relação às orientações estratégicas do Brasil, e pontos claramente negativos, como o peso irrelevante da energia solar e eólica.
- A construção das suas duas centrais nucleares foram mais um capricho ou uma vaidade política de dirigentes políticos de um país que se pretende grande e quer ombrear com outros em matérias estratégicas, do que uma necessidade; foi um erro que provavelmente não vai ter continuidade, tanto mais que os elevados capitais e a longa imobilização dos mesmos e os riscos financeiros envolvidos na construção de novas centrais nucleares está a transformar o setor num «morto-vivo», para usar a expressão de um insuspeito alto administrador de um dos maiores bancos mundiais (o Deutsche Bank).
- Igualmente negativo pode ser o fraco desenvolvimento da energia eólica (mais de 13% da produção de um Estado rico em petróleo, como o Texas) e da solar. A solar e a eólica deixaram de ser, à escala mundial, os pequenos nichos que continuam a ser no Brasil. Em grande escala, adequadamente enquadradas, a eólica e a solar não necessitam mais de apoios financeiros estatais, para serem competitivas. E o Brasil tem toda a vantagem em desenvolvê-las e em inseri-las no seu setor de transportes elétrico e na resposta a um inevitável crescimento do consumo de eletricidade, associado ao seu desenvolvimento económico e social.