Empire State Building: uma histÓria pouco conhecida, envolvendo ganhos de milhÕes em melhoramentos energÉticos
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Notas:
Questões que se põe em países como Portugal ou o Brasil:
- Será que os ganhos em eficiência energética a nível do Empire State Building podem ser replicados nos edifícios portugueses e brasileiros?
- Será que os ganhos a nível da eficiência energética - envolvendo altos níveis de isolamento, janelas e portas eficientes e arranjos arquitetónicos e equipamento eficiente - podem ser assim tão elevados?
Resposta:
- Os ganhos em eficiência energética a nível dos nossos edifícios podem ser colossais. São negócios de biliões, envolvendo não apenas escritórios – como no caso do Empire State Building – mas também habitações, escolas, hospitais e outros edifícios. Convenientemente operacionalizados eles podem ser um importante fator de crescimento económico e de revitalização de economias em crise, como a portuguesa.
- Há no entanto determinadas condições e situações que podem inviabilizar esses ganhos.
- As condições climáticas contam bastante (é nos climas frios ou com períodos de grande amplitude térmica, com grandes gastos em aquecimento e arrefecimento), que os ganhos em eficiência energética são particularmente elevados; e isso é bastante relevante no caso citado acima.
- Os negócios da eficiência energética em edifícios só são claramente atrativos em grandes projetos, envolvendo grandes economias de escala, e requerem elevados capitais iniciais, o que normalmente pressupõe parcerias com grandes grupos financeiros e instituições (ou grupos com elevados capitais próprios, como será o caso da família Malkin). Sem adequadas parcerias os negócios podem não ser suficientemente atrativos.
- O retorno do investimento pode envolver periodos de 20 anos ou mais: daí a necessidade de poderosos parceiros financeiros e grandes projectos..
- Os ganhos – envolvendo poupanças nas faturas de energia - de cada proprietário individual podem ser pequenos e muito faseados ao longo de um elevado número de anos, enquanto que por outro lado se exige um investimento e um capital inicial que os proprietários dos edifícios poderão não ter ou estar dispostos a investir.
- Os benefícios não financeiros proporcionados pela eficiência energética – edifícios mais confortáveis, maior produtividade do trabalho, redução do impacto ambiental dos edifícios por via da redução dos consumos de energia – são frequentemente desvalorizados pelos diferentes intervenientes.