A eletricidade solar fotovoltaica e a ascensÃo da Ásia
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Portugal e Brasil não têm qualquer expressão a nível da produção de materiais fotovoltaicos e na investigação e desenvolvimento das várias tecnologias solares. Algo que pode ser visto de muitas maneiras, mas que em si mesmo pode não ter um significado relevante, e que pode ser interpretado como parte da especialização internacional e do fenómeno da globalização.
- Até mesmo a deslocalização para a Ásia das bases industriais e tecnológicas antes centradas nos EUA ou na Europa pode ser visto por este último ângulo.
- Mais importante poderá ser o uso dos produtos dessas mesmas tecnologias nos nossos países, nomeadamente em edifícios. O facto de a produção de eletricidade solar ter, neste momento, uma expressão insignificante no Brasil (puramente residual) e em Portugal (pouco mais de 1% da produção elétrica) pode de facto ser bastante mais preocupante do que a deslocação industrial da produção fotovoltaica para países asiáticos, embora também aqui os atrasos sejam para já irrelevantes. Afinal de contas, só nos últimos 3-4 anos a tecnologia solar começou a ser verdadeiramente competitiva, por via dos grandes abaixamentos nos preços das placas/painéis solares.
- Em conclusão: independentemente da distribuição da produção fotovoltaica à escala mundial, seria importante que os nossos países lançassem ambiciosos projetos de instalação de painéis solares em edifícios, paralelamente a programas de eficiência energética. Isso permitiria libertar eletricidade (do setor dos edifícios) para o setor de transportes elétricos, e para a indústria, reduzindo o número de centrais funcionando com combustível fóssil ou nuclear, e evitando os gastos e os custos financeiros e ambientais dessa mesma produção.