Ar condicionado, consumo elÉtrico e gases de estufa
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Comentários adicionais:
- O consumo elétrico brasileiro em ar condicionado pode facilmente duplicar ou triplicar nos próximas anos, à medida que os padrões de vida subirem, se não forem tomadas medidas adequadas.
- O consumo elétrico em AC, em Portugal, tem vindo também a subir, embora (por razões climáticas) a situação não se afigure tão problemática como no Brasil.
- O aumento do consumo do ar condicionado não é uma fatalidade, nem o ar condicionado é necessariamente parte integrante de níveis de vida mais elevados. - Na maior dos climas – incluindo climas quentes – as necessidade de ar condicionado podem ser drasticamente reduzidas por via de adequada construção dos novos edifícios, nomeadamente por via de adequada protecção térmica (usando janelas, isolamento térmico, sombreamento...) e por via de uma boa ventilação natural.
- A instalação de placas fotovoltaicas em edifícios, de modo a se preencherem as necessidades em AC (e as necessidades em refrigeração e outras...) deve ser também um elemento fundamental das estratégias energéticas nacionais.
- Há que não esquecer o enorme impacto ambiental do ar condicionado: a nível mundial, ele obriga à existência de muitas dezenas de centrais fósseis e nucleares, responsáveis por enormes riscos ambientais e emissões de muitos milhões de toneladas de CO2 e outros gases nocivos.
