O impacto do aquecimento de edifícios no ambiente
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Comentários adicionais:
- O consumo de gás e eletricidade em aquecimento de edifícios tem um enorme impacto ambiental; as 336 milhões de toneladas de CO2/ano, emitidas pelos edifícios Norte-Americanos, a nível do seu aquecimento, dispensa palavras.
- Mas não tem que ser assim. Os novos edifícios podem consumir muito pouco eletricidade no seu aquecimento, desde que desenhados em tamanhos modestos (no caso das nossas habitações) e propriamente orientados em relação ao sol e com altíssimos níveis de isolamento térmico e janelas e portas muito eficientes termicamente.
- Infelizmente não é esta a política dominante. As habitações tendem a crescer de tamanho, o que anula os ganhos de eficiência energética. E continua a não haver boas estratégias em termos de tamanhos de janelas, ou de orientação solar dos edifícios, ou de super-isolamento térmico.
- Estratégias baseadas em aquecimento seletivo (por via de termostatos) e equipamento eficiente podem, evidentemente, reduzir os consumos energéticos e o impacto do aquecimento dos edifícios no ambiente. Mas apenas em percentagens relativamente menores, da ordem dos 30%, na melhor das hipóteses. Apenas edifícios de baixo consumo energético, com as características referidas mais acima, poderão reduzir drasticamente esse impacto (ou mesmo anulá-lo, em combinação com a instalação de painéis fotovoltaicos).
