Escolas amigas do ambiente
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Comentários adicionais:
- As escolas portuguesas e brasileiras são bastante mais amigas do ambiente do que as escolas da grande maioria dos outros países. Algo que se deve não tanto ao que se passa nas escolas em si, mas sim ao peso que a energia elétrica de fonte hídrica (Brasil) e eólica tem nos nossos dois países: um peso próximo dos 70% no caso português, e cerca de 75% no caso brasileiro.
- Isso significa que só cerca de 25%-30% da eletricidade consumida nas escolas tem origem fóssil e é fonte de emissões de CO2 e outros gases nocivos.
- Mas como grandes edifícios e grandes consumidores de energia que são, e dado o seu papel e as relações estreitas que mantêm com as comunidades de que fazem parte, as escolas deveriam abrir novos horizontes a nível energético e ambiental.
- As novas escolas podem ser desenhadas para serem edifícios energia zero, e as novas escolas portuguesas deverão passar a sê-lo brevemente (é algo previsto na legislação da União Europeia, a partir de 2018).
- A grande dimensão e o elevado consumo elétrico das escolas viabiliza a instalação, desde já, de painéis fotovoltaicos, de modo a preencherem todos os seus consumos energéticos e a não serem fonte de emissões de CO2. Não é um sonho irrealizável, embora exija apoios, parcerias e financiamentos difíceis de congregar.
