grandes negÓcios: energias renovÁveis e eficiÊncia energÉtica de edifÍcios
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Comentários adicionais:
- A instalação generalizada de painéis fotovoltaicos em edifícios pode permitir não só preencher as necessidades energéticas desses mesmos edifícios (afinal de conta, os maiores consumidores mundiais de eletricidade e gás), mas também produzir energia para o futuro setor dos veículos elétricos e para a indústria. Será algo que mudará radicalmente todo o setor energético.
- Por outro lado, edifícios de baixo consumo energético – envolvendo, por exemplo, materiais de isolamento térmico, ou janelas e portas de baixo consumo energético – também mexe com todo o setor da construção – um setor de biliões, tal como o setor energético.
- Não é pois de admirar que a instalação em grande escala de painéis fotovoltaicos nos nossos edifícios, e que a eficiência energética dos nossos edifícios sejam vistas como mundos de novas oportunidades e de enormes negócios futuros.
- Mas na prática não é bem isso que está a acontecer. Porquê? A ilustração aponta as principais razões: a instalação de placas fotovoltaicas só em rentável no quadro de uma instalação em massa, com componentes estandardizados, em situações em que os custos de contexto, burocráticos e de instalação podem ser reduzidos para 1/2, 1/3 ou menos. E sem parcerias e projetos de grande envergadura, e financiamentos bancários, e empresas de leasing solar, com dimensão adequada, é difícil avançar depressa.
- E o mesmo acontece com os edifícios de baixo consumo energético: o retorno do investimento pode envolver prazos de 15, 20 anos e mais. E sem financiamentos, parcerias, ou códigos de construção impondo objetivos energéticos, os negócios e as oportunidades subjacentes à renovação dos edifícios existentes e à construção de novos edifícios energeticamente eficientes poderão levar muitos anos a concretizarem-se.
