edifícios energia zero: A importÂncia das casas de baixo consumo energÉtico para uma revoluÇÃo verde
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Notas complementares à ilustração anterior:
- Edifícios de baixo consumo energético permitem poupanças de gás e eletricidade de 70% ou mais, abrindo caminho a edifícios quase Energia Zero, ou seja, edifícios cujo consumo de eletricidade pode ser preenchido por energia solar fotovoltaica ou outras formas de energia renovável.
- A ilustração vinca elementos estratégicos de um possível cenário de transição para um mundo de energia limpa: poupanças energéticas a nível dos edifícios permitem transferência de eletricidade normalmente consumida pelo edifícios para a futura rede de veículos elétricos e também para a indústria. Tudo sem aumento global da produção elétrica, e com substituição da gasolina e gasóleo (ou etanol, no caso brasileiro) usada a nível do setor de transportes.
- O objetivo central desta transferência estratégica é obviamente ambiental: ele envolve o aumento da produção de eletricidade limpa (por via nomeadamente da eletricidade solar fotovoltaica a nível dos edíficios) e a substituição das fontes fósseis de energia a nível do sector de transportes, edifícios e indústria. Seria uma forma de eliminar as emissões de gases associados à eletricidade fóssil e, sobretudo, no caso português, uma forma de eliminar a dependência do país em relação aos derivados do petróleo.
- As transferências estratégicas expostas na ilustração são particularmente pertinentes e importante em países como os EUA ou o Canadá, onde a produção de eletricidade fóssil e nuclear é muito importante, e onde o setor de transportes está dependente do petróleo (tal com em Portugal, e ao contrário do Brasil).
